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terça-feira, 12 de março de 2013

domingo, 10 de março de 2013

O Professor do Futuro


Na dianteira da evolução digital que move o mundo do conhecimento na internet, o norte-americano Salman Khan propõe uma revolução: ensinar a todos, gratuitamente e em qualquer lugar.
Por Camilo Gomide – da revista PLANETA
Salman Khan - o desafio de levar educação para todos
Em 2012, o site da Khan Academy, do norte-americano de ascendência indiana Salman Khan, batia recordes. Além de crescer 400% ao ano, mais de seis milhões de pessoas o acessavam por mês, não em busca de entretenimento, mas de aulas, em sua maioria, de ciências exatas. Seus vídeos tiveram mais de 140 milhões de visualizações. Mais de meio bilhão de exercícios escolares foram feitos. Nessa audiênca cativa estão os computadores da família de Bill Gates, o dono da Microsoft, que assiste, entusiasmado, às aulas com os fi lhos.
O modelo de ensino digital do professor Khan não difere muito de outras iniciativas encontradas na internet. Cursos e plataformas de ensino digitais coexistem com a Khan Academy há certo tempo e estão em crescente expansão. Um bom exemplo são os vídeos de aulas de universidades internacionais de renome como o Massachusetts Institute of Technology (MIT) – na qual o próprio Khan se graduou em matemática e engenharia elétrica – e a Universidade Stanford, na Califórnia. Mas, apesar da tradição, as duas instituições juntas jamais somaram tantas visitas quanto o site tocado apenas por Khan antes de se profi ssionalizar, em 2010.
Suas aulas são simples. Na tela, imagens, desenhos e rascunhos de próprio punho vão surgindo para ilustrar o raciocínio do professor de 36 anos. Os vídeos são curtos, com duração média de 15 minutos, para evitar a dispersão do aluno. O criador do método parte da tese de que a capacidade de concentração de um aluno num mesmo assunto não passa de 18 minutos. Por motivos similares, Khan também nunca aparece nos vídeos, pois acredita que a figura do professor é fonte de distração. Mestre em ciência da computação, o professor indiano-americano, na verdade, criou um software simples com exercícios e respostas para os problemas escolares.
O que poderia, então, justificar tamanho sucesso? “O que eu acho que realmente cativou as pessoas nos vídeos foi a informalidade. Elas viam que aquilo era de verdade e falava para elas”, explicou Khan em São Paulo, em janeiro passado, onde veio difundir seu método, depois de apresentálo à presidenta Dilma Rousseff, em Brasília. Na capital paulista também aproveitou para lançar a edição brasileira do seu livro Um Mundo, uma Escola (Editora Intrínseca).
Solução familiar
Os esboços do que viria a se tornar um programa fenômeno de ensino online surgiram sem pretensão. Em 2004, Khan ofereceu-se para dar aulas de reforço escolar à prima Nadia. A garota de 12 anos saíra-se mal numa prova final de matemática do sexto ano. Mesmo desmotivada, acabou aceitando a ajuda. O problema era que Nadia morava em Nova Orleans, a 2.450 quilômetros de Boston, onde Sal, como é conhecido, vivia na época. A distância foi contornada por conversas por telefone e duas mesas digitalizadoras, que permitiam aos primos visualizar, pelo computador, os cálculos que faziam.
Deu mais do que certo. Nadia refez a prova e recuperou a nota. Seus irmãos mais novos também começaram a pedir aulas pela internet com Khan e a moda foi pegando. Em dois anos, mais gente da família aderiu ao método, que, àquela altura, passou a utilizar vídeos e um software gerador de exercícios desenvolvido pelo próprio Sal. “Em 2006, eu me peguei dando aula para 10 ou 15 primos”, contou Khan, em São Paulo.
Empolgado com os resultados, seguiu o conselho de um amigo e passou a publicar as videoaulas no YouTube. Mesmo sem publicidade, seu trabalho começou a ser visto por pessoas fora do círculo de convivência. No início de 2009, os acessos já chegavam a milhares e exigiam cada vez mais esforço de Khan, que se desdobrava para conciliar a atividade filantrópica com o ganhapão de analista de fundos de investimento – cada vez menos estimulante.
Embora convencido do potencial da Khan Academy, Sal não tinha a intenção de cobrar pelas aulas. Sua inspiração é do tipo missionária: oferecer educação de qualidade online gratuita para todos em qualquer lugar do mundo. No entanto, precisava de renda para sustentar a mulher, estudante de medicina realizando residência médica, e um fi lho recém-nascido. Resolveu, então, assumir o risco de viver um tempo com suas economias até encontrar um patrocinador. Eventualmente, recebia doações, mas nada expressivas.
Tudo mudou quando, em 2010, o projeto despertou a atenção do Google e de Bill Gates, que se declarou fã das suas aulas no palco em um evento dedicado a discutir ideias inovadoras em Aspen, Colorado. Daí para o estabelecimento de uma parceria que garantiria o aporte necessário para potencializar o crescimento da Khan Academy foi questão de semanas. Como aluno, a contribuição do criador da Microsoft foi modesta, mas como patrono o aporte foi determinante. O US$ 1,5 milhão doado pela Fundação Gates e mais um investimento de US$ 2 milhões do Google permitiram a Khan tentar, à sua maneira, transformar a educação.
Da internet à classe
A efi ciência das videoaulas digitais foi posta à prova em escolas de Los Altos, no Vale do Silício, na Califórnia. Todas as turmas (duas de quinto ano e duas de sétimo) que participaram do projeto piloto de matemática obtiveram resultados excelentes em exames estaduais padronizados de profi ciência. A essa altura, Khan, agora acompanhado por uma equipe, tinha desenvolvido mais um software, capaz de fornecer um monitoramento detalhado do rendimento dos alunos para ajudar os professores a orientar as aulas.
Toda essa tecnologia despertou o interesse de outras instituições, da mídia e também de países como o Brasil. Em 16 de janeiro, na véspera de uma reunião com Khan, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou a adoção das suas videoaulas nos 600 mil tablets que serão distribuídos pelo Ministério da Educação, a partir deste ano, a professores de ensino médio de escolas públicas no país. O governo também anunciou a criação de um portal online, aberto, contendo vídeos de aulas e palestras em todas as áreas do conhecimento, a ser produzido com conteúdos das universidades federais brasileiras.
“Fiquei impressionado com a energia do governo brasileiro”, disse Khan à PLANETA. “Em apenas doze horas no Brasil me reuni com o ministro da Educação e com a presidente. Eles me pareceram bastante empenhados. Espero que dê resultados.” Em São Paulo e em Santo André, dez escolas públicas do terceiro ao quinto ano do ensino fundamental já participam de um projeto-piloto que usa tecnologia da Khan Academy. O trabalho é resultado de uma parceria com a Fundação Lemann, do empresário Jorge Paulo Lemann, dono da cervejaria belgo-brasileira AB Inbev, que já traduziu 400 vídeos para o português, além de adaptar os softwares à realidade do nosso país. Ao longo de 2013, o plano é traduzir mais 600 vídeos de matemática. Lemann doou R$ 10 milhões ao projeto para implantá-lo em 200 escolas. No Rio de Janeiro, cerca de 1.000 escolas da rede municipal já estão usando vídeos de Khan em sala de aula, segundo a secretária de Educação, Cláudia Costin.
De acordo com a Fundação Lemann ainda não é possível falar em impacto no aprendizado, já que o projeto está sendo desenvolvido há apenas um ano. No entanto, as perspectivas são animadoras. “O que a gente percebe de imediato é o aumento da disposição dos alunos para estudar matemática e um maior engajamento nas aulas. O nosso software, assim como o da Khan, tem um componente de jogo que motiva os estudantes”, diz Daniela Caldeirinha, coordenadora de projetos da Fundação Lemann. O uso dos relatórios dos alunos também ajudou os professores a otimizar o trabalho em sala de aula. “Eles podem identifi car algumas dificuldades e fazer intervenções mais precisas”, afirma Daniela.
Conhecimento
Cada vez mais universidades alinhadas à filosofia de ensino gratuito de qualidade na internet têm produzido conteúdos para cursos abertos, conhecidos em inglês como open courses. Em sites como o coursera (www.coursera.org), universidades americanas de ponta, como Stanford e Princeton, divulgam videoaulas com cursos completos em diferentes áreas do conhecimento. “Esta é uma forma de garantir o acesso ao conteúdo universitário de alta qualidade a uma parcela maior da população que não tem condições de frequentar o ensino superior. Trata-se de um direito fundamental do ser humano”, diz Daphne Koller, professora de Stanford e cofundadora do portal.
Em menor número, universidades brasileiras começam a seguir o exemplo. A Universidade Estadual Paulista lançou em 2012 o Unesp Aberta (www.unesp.br/unespaberta), site feito a partir de conteúdo multimídia utilizado em cursos de ensino a distância. A Fundação Getulio Vargas e a Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) já integram o Open Course Ware Consortium (www.ocwconsortium.org), organização internacional que estimula o compartilhamento de recursos educacionais online.
“Com a revolução da internet, não tem mais sentido as universidades quererem trancafiar o conhecimento dentro de si mesmas”, afirma Murilo Matos Mendonça, membro da mesa diretora do OCW e professor da Unisul. “Essa barragem transbordou e não é mais capaz de conter o fluxo de conhecimento que está por aí. Uma forma de a universidade continuar a ser relevante é adotar uma postura de compartilhamento e colaboração e mudar suas estratégias dentro da sociedade”, diz o professor.
Mas a questão não é de simples solução. No Brasil, as modalidades de ensino a distância ainda encontram resistência de boa parte da sociedade, seja por ignorância por falta de meios e de acesso à internet, seja por desconfiança com o processo pedagógico a distância ou mesmo pela recusa em compartilhar os direitos autorais dos conteúdos. Há baixa adesão a iniciativas como a OCW, da qual apenas seis instituições nacionais são membros.
“Enquanto no MIT todo o conhecimento científico produzido está disponível online, via Open Course Ware, a PUC-SP ainda vive no sistema de xerox para alunos”, critica Ladislaw Dowbor, professor de economia e administração da PUC-SP. “A gente investe tanto em educação e acaba com o acesso travado por conta do copyright; é preciso facilitar o acesso online, esse é o eixo democrático.”
Para alguns educadores, essa relutância significa atraso. “Não tem mais como separar o modelo de aprendizagem por modalidades, presencial ou a distância. As ferramentas que outrora eram exclusivas do ensino a distância, como o Google, hoje regem o dia a dia”, explica Stavros Xanthopoylos, diretor do FGV online (www5.fgv.br/ fgvonline/). “Os modelos educacionais não podem prescindir das ferramentas que movem a vida pessoal e profissional das pessoas. Ter preconceito do uso desses instrumentos no modelo educacional significa estar fora da realidade”, afirma Xanthopoylos.
Entre os defensores dos recursos educacionais abertos não falta quem critique a falta de aprofundamento no debate pedagógico em torno do uso das novas tecnologias digitais. Mas o valor da democratização do conhecimento pela internet é ponto pacífico. “É muito empolgante pensar que o mesmo conteúdo usado por Bill Gates e filhos está sendo utilizado por crianças em um orfanato na Mongólia”, disse Salman Khan à uma audiência atenta à revitalização da educação em São Paulo.

Chaga histórica


Para historiador, o principal ônus da era Chávez foi o ódio dos microfones do poder contra os que divergiam desse mesmo poder
Enrique Krauze – artigo publicado em O ESTADO DE SÃO PAULO
Chávez magnetiza a massa na Plaza Caracas em fevereiro
de 1998: legado polêmico.
(Foto: Jorge Santo/AP)
Ele tinha uma concepção polarizada do mundo. Via o mundo dividido entre amigos e inimigos, entre chavistas e pitiyanquis (simpatizantes dos americanos), entre patriotas e traidores. Descobri sua vocação social em livros e ensaios. Mas uma coisa é a vocação social, outra a forma na qual essa vocação é praticada. Obcecado por uma admiração anacrônica pelo modelo cubano, Hugo Chávez tumultuou as instituições públicas venezuelanas, corrompeu a companhia estatal Petróleos de Venezuela SA e foi protagonista do que poderá se revelar o maior desperdício de riquezas públicas de toda a história latino-americana. Mas embora os seus erros econômicos sejam de tão grande magnitude, empalidecem diante das chagas políticas e morais que infligiu ao país.
Chávez não só concentrou o poder: ele confundiu, ou melhor, fundiu sua biografia pessoal com a história venezuelana. Nenhuma democracia prospera onde um homem supostamente "necessário", único e providencial reivindica a propriedade privada dos recursos públicos, das instituições públicas, do discurso público, da verdade pública. O povo que tolera ou aplaude essa delegação absoluta de poder numa só pessoa abdica de sua liberdade e condena a si mesmo à adolescência cívica, pois essa delegação supõe a renúncia à responsabilidade sobre seu destino.
O principal prejuízo é a discórdia no interior da família venezuelana. Nada me entristeceu mais nas visitas a Caracas (nem sequer a escalada da criminalidade ou a visível deterioração da cidade) do que o ódio dos microfones do poder contra o amplo setor da população que divergia desse poder. O ódio dos discursos, dos cartazes, dos punhos fechados, dos arrogantes porta-vozes do regime em programas de rádio e TV, das redes sociais infestadas de insultos, mentiras, teorias conspiratórias, desqualificações, preconceitos. O ódio do fanatismo ideológico e do rancor social. O ódio surdo à razão e impermeável à tolerância. Essa é a chaga histórica que o chavismo deixa. Quanto tempo levará para sanar? E poderá sanar? É um milagre que a Venezuela não tenha desembocado na violência partidária e política.
Há algumas semanas, com o agravamento da doença de Chávez, antecipei sua imediata santificação, como ocorreu com Evita Perón na, mas, dada a tradição caudilhista da Venezuela, a sacralização de sua figura será mais profunda e permanente. Hugo Chávez conseguiu a imortalidade com que sempre sonhou. Na alma de muitos dos seus compatriotas (e de não poucos simpatizantes na América Latina), ele compartilhará das glórias do Libertador. Até o comandante Fidel Castro poderia sentir-se relegado, vítima de um suave, porém implacável parricídio.
O que acontecerá agora, depois de sua morte? Tudo pode ocorrer, até a divisão interna do chavismo em uma ala ideológica e uma militar ou a vitória da oposição. Contudo, é provável que o sentimento de pesar, somado à gratidão que um amplo setor da população sente por Chávez, facilitem o triunfo de um candidato oficial nas eventuais eleições. Para isso contribuirão os órgãos eleitorais, fiscais, judiciais e - em parte - os legislativos, que continuarão nas mãos do chavismo. Seu retrato, sua cadeira vazia, sua imagem retransmitida interminavelmente acompanharão por algum tempo o novo presidente. Mas todo sofrimento tem um fim. E, neste momento, chavistas não chavistas deverão enfrentar a gravíssima realidade econômica.
Os indicadores de alarme são de domínio público. O déficit fiscal corresponde a 20% do PIB, cerca de US$ 70 bilhões. O dólar, cotado a pouco mais de 6 bolívares, triplica no mercado negro. A inflação vem sendo há anos, a mais elevada da região. A escassez (decorrente do desmantelamento do parque industrial, do êxodo da classe média profissional e da falta crônica de investimentos) virou quase uma tradição venezuelana. Há uma aguda carestia de divisas. Como explicar que um país, que na era de Chávez auferiu mais de US$ 800 bilhões em receitas petrolíferas, apresente contas tão alarmantes?
Boa parte da explicação está no petróleo. Em 1998, a Venezuela produzia 3,3 milhões de barris diários e exportava (e cobrava) 2,7 milhões. Agora, a produção despencou para 2,4 milhões de barris diários, pelos quais cobra apenas 900 mil (os que vende aos EUA, o império odiado). O restante, que ele não cobra, divide-se assim: 800 mil vão para o consumo interno, praticamente gratuito (e que gera um polpudo negócio de exportação ilegal); 300 mil destinam-se a pagar créditos e produtos adquiridos na China; 100 mil são gastos com a importação de gasolina; e 300 mil vão a países do Caribe que pagam (quando pagam) com descontos e prazos enormes ou simbolicamente, como Cuba, que "paga" seus 100 mil barris com o envio de médicos, professores e policiais (e se beneficia do petróleo venezuelano a ponto de reexportá-lo).
Um presidente chavista deverá enfrentar essa realidade e encarar o público. Mas esse mandatário já não será Chávez o hipnótico, Chávez o taumaturgo, o líder que explicava tudo, justificava tudo, minimizava tudo. As pessoas culparão os chavistas por não estarem à altura do seu legado. Dirão: "Chávez não teria permitido isto", "Chávez teria resolvido isto". Chegado a este ponto, o próprio regime chavista talvez se convencesse da necessidade de um diálogo de conciliação que agora parece utópico. E aí se poderia abrir uma oportunidade concreta para a oposição.
Depois dos longos anos de inconsistências, omissões e erros, a oposição venezuelana mostrou-se unida, escolheu um líder inteligente e determinado (Henrique Capriles) e teve bom desempenho nas eleições: recebeu quase 7 milhões de votos. Durante a agonia de Chávez, sem deixar de levantar a voz de protesto, mostrou uma notável prudência que deve confirmar nestes dias de dor e de comoção. Se a oposição - que esperou tanto - conservar a coesão e a presença de espírito, poderá avançar nas eleições legislativas, regionais e presidenciais e recuperar as posições que perdeu. Uma força latente também deverá despertar: os estudantes. Eles exerceram papel fundamental no referendo de 2007 (que impediu a conversão aberta da Venezuela ao modelo cubano) e talvez voltem a exercê-lo.
Acredito que, com a morte do grande caudilho messiânico ("Redentor", como o chamou abertamente o próprio Maduro), a Venezuela encontrará, cedo ou tarde, o caminho da concórdia: se nos quinze anos de Chávez a violência verbal não transbordou para a violência física, é razoável esperar que não explodirá agora. E a mudança poderá ser contagiosa. Cuba, a Meca do redentorismo histórico, o único Estado totalitário da América, poderá reformar-se como a Rússia e a China. Toda a região poderá oscilar então entre regimes de esquerda social-democrática e governos de economia mais aberta e liberal. E para que o trânsito seja menos acidentado, os EUA também deveriam dar sinais inéditos de sensatez, cancelando o embargo a Cuba e fechando a prisão de Guantánamo.
O século 19 latino-americano foi o século do caudilhismo militarista. O século 20 sofreu o redentorismo iluminado. Ambos os séculos padeceram com os homens "necessários". Talvez no século 21 desponte um novo amanhecer, um amanhecer plenamente democrático. / TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA.
ENRIQUE KRAUZE, ESCRITOR E HISTORIADOR MEXICANO, É AUTOR DE OS REDENTORES - IDEIAS E PODER NA AMÉRICA LATINA (BENVIRÁ).

quarta-feira, 6 de março de 2013

¨¨¨Landisvalth Blog: Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr, pode ...

¨¨¨Landisvalth Blog: Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr, pode ...: Alexandre Magno Abrão tinha 42 anos e foi encontrado morto na madrugada desta quarta-feira em seu apartamento, na zona oeste de São Paulo....

domingo, 3 de março de 2013

Um Vecinho só em Heliópolis é sucesso


Alaelson e Silvano
Rita de Lula (Vice de Poço Verde)
 e o Padre prestigiaram


Muita gente da região compareceu
O público deu brilho à festa
A segunda homenagem dos músicos e amigos a Helvécio Pereira de Santana, intitulada Um Vecinho Só, ocorreu em pleno clima de harmonia no último sábado (02), na Avenida Sete de Setembro, em Heliópolis. Foi uma noite de gala, onde a ordem era reverenciar o músico heliopolitano que faleceu há dois anos em Salvador. E a missão foi cumprida. Sob a coordenação de Jorge Caldas e Paulinho Jequié, vários músicos cantaram sucessos de Vecinho e de inúmeros nomes regionais e nacionais da MPB e da música de raiz. O público compareceu em peso e participou de forma brilhosa.
Os colaboradores
Paulinho Jequié e Wilson Aragão

Giló
Vários comerciantes, autoridades, e pessoas da sociedade civil de todas as cidades da região deram alguma contribuição para realização do evento. Entretanto, Paulinho Jequié e Jorge Caldas denunciaram a falta de apoio da Heliópolis FM. Os organizadores chegaram a dizer nos microfones do evento que a emissora não ofereceu um minuto sequer de sua programação para divulgar o evento, mesmo sendo a única emissora local. Na contramão, a Buqueirão FM, de Cícero Dantas - a Nação FM, de Fátima e a Poço Verde FM, dentre outras emissoras, dedicaram espaços generosos ao evento. Os organizadores acham que é hora da Associação responsável pela manutenção da emissora repensar sua missão, já que se trata de uma emissora comunitária.
Paulinho Jequié, João Sereno e Casaca de Couro

Ana Dalva marcou presença

Jorge Caldas e Jailton

Não poderia faltar o poeta
Efetivação
Garotas recitaram versos de Calango
Os organizadores solicitaram da Câmara Municipal de Heliópolis uma Lei para que Um Vecinho Só passe a ser parte integrante do rol de festas culturais do município de Heliópolis. Paulinho Jequié e Jorge Caldas agradeceram os apoios recebidos da Prefeitura Municipal de Heliópolis e de alguns vereadores, mas o evento pretende ser oficial para garantir o seu financiamento. Foi a vereadora Ana Dalva que se comprometeu a conversar com todos os vereadores para a formatação de uma Lei coletiva com a finalidade de a homenagem a Vecinho se tornar uma promoção dos amigos, dos músicos e do governo do município.(Dê um clique nas fotos para ampliá-las)

sexta-feira, 1 de março de 2013

¨¨¨Landisvalth Blog: Músicos fazem nova homenagem a Vecinho

¨¨¨Landisvalth Blog: Músicos fazem nova homenagem a Vecinho: Um Vecinho só Jorge Caldas está numa correria santa para deixar tudo sem senão na segunda homenagem que violeiros, músicos, poetas e c...